A possibilidade, ainda viva, de disputar no Estádio Renato Silveira as três partidas em que tem direito de mando de campo no quadrangular, anima os jogadores do Guarani. Afinal, eles conhecem cada detalhe do campo como sua própria casa e ali conquistaram 15 dos 16 pontos somados na fase de classificação. Um impecável aproveitamento de 100% de que ninguém quer abrir mão na fase decisiva.

– Ali nós temos tranqüilidade para jogar. A gente conhece aquele campo, a gente sabe onde a bola quica, onde ela cai, então já estamos acostumados com isso e a gente está tendo essa vantagem – avalia o volante Gilmar Serafim, um dos líderes da equipe de Palhoça.

– A gente imprime ali dentro uma marcação forte e temos totais condições de complicar a vida do Figueirense, que é o nosso primeiro adversário – observa o jogador.

O técnico Amaro Júnior concorda. Além dos detalhes do gramado, o treinador cita o apoio da torcida de Palhoça como um outro diferencial importante a favor do Bugre.

– O Guarani não era acostumado a jogar com tanta torcida como agora. O Guarani jogava para uma média de 150, 200 torcedores, e agora a média é de dois mil, e isso faz uma diferença muito grande – comenta.

– E claro, o estádio do Guarani é o nosso local de treinamento. Isso faz a diferença. Sempre tem uns macetes. A bola no nosso campo quica mais do que o normal. Estamos acostumados com o piso duro, com as dimensões do campo e os jogadores vão conhecendo cada palmo do gramado – conclui.

Amaro Júnior, que nesta quinta, dia 11, comandou o grupo em mais um treino técnico, em Palhoça, lembra de um detalhe do jogo contra o próprio Figueira, na fase de classificação. O meia Fernandes recebeu uma bola em condições de marcar o gol, mas titubeou na hora de finalizar.

– Se ele estivesse mais adaptado com o campo, pegaria melhor na bola. Se fosse um dos nossos jogadores, teria dominado certo e quem sabe feito o gol – lembra o treinador, que terá o time completo para o primeiro jogo.

As informações são do Diário Catarinense.